domingo, 11 de dezembro de 2011

Olha que talvez…

Eu estou na profissão errada. Juro.
Não que seja realmente actriz, não. Sou apenas actriz na minha própria novela. Ou drama. Ou tragi-comédia. Ou até uma sitcom Britânica, daquelas mesmo nonsense. You get the point.


Estou a referir-me ao facto de achar que tenho demasiado talento noutras áreas, que por fugir à fama que nem diabo da cruz, tenho receio de experimentar. Sim, tenho boa voz e a fina certeza que canto muito melhor que muita gentinha famosa que por aí anda, que todos os dias dá graças à existência do Auto-Tune.
Mas não falo só de cantar. Também adoro cantarolar só para mim pequenos excertos de músicas que eu invento, e até tenho algumas mais completas, letra original e tudo metidas na gaveta. (aka refundidas numa pasta do meu pc)


E hoje, no banho, estava a cantar a New World, da brilhante Björk *vénia* só porque me ficou na cabeça depois de eu a ter ouvido ontem à noite em modo aleatório enquanto estava na net. Mas, a meio, troco de letra e até de língua, sem mais nem menos, só porque acabou a água quente, sabe-se lá porquê. Eis o resultado:


Train-whistles, sweet clementine
Blueberries dancers in line
Cobwebs, a bakery sign

Ooooh a sweet clementine
Ooooh dancers in line
Ooooh

Mas o que é isto?
Não há água quente
vou ficar gelada
e talvez doente
Mas eu não 
percebo poooorrrquêêê???




Tudo isto no momento. Sou boa a improvisar ou quê??? Hum??
E sim, ainda não sei o que se passou com o maldito cilindro. Eu até me despachei e tudo! Fiquei mesmo desconsolada. Hunf.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Repeat again and again

Nem sempre o que é barato é bom. Melhor dizendo, quase nunca o que é barato é bom. Mas acho que uma pessoa nunca realmente aprende isso.
Falo do meu leitor de mp3. Se eu gostava de ter um iPod? Adorava. Daqueles touch, todos bonitinhos, que até dá para navegar na net, ter as apps todas fancy e cool, mas a verdade é que para uma rapariga comum, o preço é verdadeiramente proibitivo. Quer dizer, comprar uma coisa que custa quase metade de um ordenado neste momento é uma miragem. Por isso já há 2 (?) anos que tenho um leitor de mp3 marca Zipy. Comprei-o na altura por ter um pequeno ecran que permitia ver ficheiros de vídeo. Claro que adorei a hipótese, mas a verdade é que essa função nunca chegou a ser usada, pois nunca atinei com as definições certas do codec para o poder fazer, por isso desisti.
Ora aqui está a bela máquina:

Este não é o meu, mas o modelo é o mesmo. Pelo menos é igualzinho. É pequeno e tal, mas tem dois defeitos que para mim estragam TUDO.
  1. Eu gosto de ser surpreendida. Meter lá para dentro álbuns e álbuns de diferentes artistas, carregar no modo aleatório e ser suspreendida com a próxima música. Pois sim, vai tentando. O máximo modo aleatório que consigo é tocar vários álbuns do mesmo artista aleatoriamente. O malfadado aparelho não consegue pegar em todas as pastas que lá estão e tocar uma música ao calhas de cada uma dessas pastas.
  2. O modo de aleatoriedade nem sequer funciona como devia. Vamos supor que quero ouvir um determinado álbum com as músicas ao calhas. A probabilidade de a mesma música tocar duas vezes seguidas é muito alta. Ás vezes até toca mesmo três vezes seguidas. É um abuso. Isso e quando aquela música que eu queria mesmo ouvir só toca se eu a seleccionar propositadamente, senão nem sequer toca. Sim, porque de um ábum com digamos 10 músicas, só praí 6 ou 7 é que tocam exaustivamente até me fartar e há sempre umas músicas pobres coitadas que nem sequer chegam a tocar. Que por acaso até são aquelas que eu mais gosto.
Sim, quem foi o idiota que programou aquela coisa é que eu gostava de saber. Nem sequer sabe fazer um "random" em condições.
E assim vou aguentando aquela pedrinha cinzenta até poder ter algo em condições. Mas enfim, por enquanto vão havendo outras prioridades.


quarta-feira, 30 de novembro de 2011

E vai mais um!

Ora bem, isto até pode parecer falta do que dizer e um post recorrente. Acreditem que não é. Quase um ano após o post sobre um cabelo branco, eis que vejo outro quando me estou a olhar ao espelho. Por um lado até é bom que este género de coisas só aconteça uma vez por ano! Por este andar vou manter a minha linda cabeleira castanha durante muuiiiiito tempo! :)

Fonte da discórdia



Provavelmente este assunto já foi tratado à exaustão por muitos bloggers. Mas como uma amiga minha twittou hoje sobre esse assunto, resolvi explorá-lo.

Se há coisas que eu não percebo no mundo informático, é como é que desde o mais comum dos mortais até à pessoa mais influente, todos eles gostam da fonte "Comic Sans".
A sério, o que é que as pessoas vêm nesse tipo de letra medonho?

Já vi essa fonte nos mais variadíssimos papéis: ementas de restaurantes, flyers e mesmo sites.
Mas o pior deles todos até à data foi mesmo num documento oficioso de uma Advogada. Isso mesmo. No meu anterior trabalho recebia muita correspondência proveniente de tribunais e advogados e uma vez abri uma carta que tinha um maço enorme para aí com 30 ou 40 folhas, todas escritas a Comic Sans. E o pior nem foi isso. A pobre criatura, além de ter péssimo gosto ainda devia de ser cegueta pois além de ser escrita com essa fonte medonnha, ainda vinha para aí no tamanho 20. Imaginei-a logo como uma Mr. Magoo no feminino. Portanto, um maço de folhas com letras garrafais em Comic Sans. O meu primeiro instinto foi queimar o documento. Mas o trabalho não me permitia fazer semelhante, por isso lá peguei no maço nas pontas dos dedos e fui colocá-lo na mesa do chefe.

Concluindo, acho que vou criar um movimento anti Comic Sans. Meus amigos, da próxima vez que virem algo em Comic Sans, tentem entrar em contacto com a pessoa que escreveu o documento e avisem que esse tipo de letra já saiu de moda há muito. Se é que alguma vez esteve.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Calinadas

A minha mãe é pro. Calinadas é com ela. Qualquer dia começo a anotá-las uma por uma (já o devia de ter feito, eu sei) e faço um livro de anedotas. Lembro-me de já ter anotado algumas num caderninho que está guardado lá em casa dos meus pais. Qualquer dia trago-o de volta. Mas aqui fica a última para a prosperidade (lembrem-me de vos contar a da "linha branca", é mesmo Duh!)


Diálogo entre a minha mãe e eu:

Mãe: Tens de vir esta semana ali comigo à rua x.
Eu: Ah sim? Então porquê?
Mãe: Porque tem lá uma loja a vender casacos muito giros de imitação de napa.
Eu: *gargalhadas*

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Preguiiiiiiiiiça!

Ok, confesso. Tenho tido a vida muito ocupada e infelizmente acabo sempre por deixar o blog para segundo plano. Mas não me batam. Prometo voltar, para vossa alegria (ou desgraça).

Tenho alguns posts na manga, que já andava a procrastinar há demasiado tempo. Por isso, até breve!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aleluia!!!!

Garanto-vos que tenho uma lágrima psicológica no cantinho do meu olho! Os meus pais compraram um grelhador novo!!!!!!! Agora com licença que vou ali fazer umas torradinhas perfeitas e já venho! :)

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Orgulho masculino

Cá em casa temos um grelhador de contacto completamente inútil. Se funcionasse direito, poderia usá-lo para torradas ou tostas. Mas aquela inutilidade de plástico e metal só tem dois modos de funcionamento: ou faz de conta que aquece o pão, ou trasforma-o num pedaço de carvão em menos de nada.
Sim, está avariado. De tal modo que, por vezes, quando o ligamos até deita o contador da luz abaixo. Não me perguntem porquê. Apenas acontece. Quando resolvo torrar o pão naquela coisa, se me atrevo a sair da cozinha por 10 segundos que seja, arrisco-me a que o pão que pus a torrar se cole às placas, transformando-se numa patela de carvão e golfadas de fumo preto e malcheiroso invadam a cozinha. Sim, poderia rodar um pouco o botão de temperatura para a baixar, mas se o faço, o meu pão só tosta no dia seguinte.

Podíamos comprar outro grelhador? Podíamos. Podíamos mesmo. Aliás, só o dinheiro que o meu pai já gastou em termostatos para aquela merda já dava para comprar um. Mas não. O meu pai arranja o grelhador. Sempre que algum membro da família se queixa sobre o assunto, o meu pai fica logo todo prestável, vai buscar as ferramentas e vai arranjar o maldito electrodoméstico. Ou pelo menos é o que ele diz. Eu bem o vejo mexer naquela sucata, mas o que quer que ele lá faça é só temporário. E voltamos à velha rotina. Volta e meia tenho de deitar pão fora por causa do maldito grelhador.
Qualquer dia compro eu um novo, mando aquela tralha velha e perigosa ao lixo e que se lixe o meu pai armado em "Handyman".